Marcos
Magah fundou e traiu o movimento punk na enclausurada São Luís dos anos 80.
Líder da Amnésia, nosso herói sobrevivia na guerrilha dos shows de rua, tão
ofensivos quanto barulhentos. Nada como envelhecer para aprender a poupar
munição.
Depois
de 17 anos a banda acabou e Magah embreou-se no interior, aonde reencontrou o
som de sua juventude, o rock efetivamente primal que a garotada maquiada da
capital chama de brega. Afogando-se de bom grado na obra de sumidades como
Raimundo Soldado, Raul Seixas e outros campeões da marginalidade editorial.
Agora, “ele voltou!”.
Lúcido
e perigoso, nosso “heroibadido” vem se encaminhando para o centro dos
holofotes, com os punhos em riste e sede de vingança...
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